HISTÓRIA : Nem tudo que é se parece

Strong Advice: esse texto é uma história de autoria minha. Espero que gostem ^.^

Liza estava muito preocupada em como sairia de casa esccondida para poder chegar a festa na casa do Leandro, ela não poderia nunca deixar de ir, ela era apaixonada por ele desde a 8ª série, e apenas agora dois anos depois, ele dixou de falar como amigo e disse a ela como se fosse algo a mais, querendo a presença dela naquela festa. Ela mal podia esperar, e tinha razão, afinal ele era lindo, simpático, e a comprendia. Eles foram criados juntos e apenas nos 14 anos descobriu que o amava, afinal é mais fácil você amar uma pessoa que conhece bem, d quem um desconhecido.

Ela teve um ideia brilhante, a Bruna também irira a festa, mas seus pais não sabiam disso, então ela disse que durmiria na casa dela essa noite.

Os pais dela não permitiram que ela fosse a festa, porque recentemente tiveram uma briga horrivel com a familia do Leandro, e achavam incoveniente, mas Liza não se importava com isso.

Ela arrumou sua mochila e foi para a casa de Bruna.

Elas começaram a se arrumar, e Liza ficou linda, era impossível não acontecer nada entre ela e o Le essa noite.

(...)

Chegando a festa, ela olhou para aqueles olhos azuis e aquele sorriso escandaloso que fazia qualquer uma se apaixonar, e até mesmo esqueceu o quão estranho ele agiu ano passado. Além de ter faltado meses de aula, se afastou dos amigos, mas Liza nunca se deixou perder contato com ele, agora ela agradecia por ter feito isso.

Ele veio em sua direção e abraçou-a, seus braços eram forte e quente, ela se sentia muito confortavél ali, não queria nunca sair dali com ele, mas não poderia demonstrar isso, não agora. Então o abraçou rapidamente e já veio com um assunto para que não morresse de vontade de abraça-lo de novo.

Eles dançaram, conversaram e se divertiram a noite toda, mas ainda era como amigos, e ela estava meio chateada por causa disso. Ele por sua vez continuava com aquele sorriso mais do que perfeito na face, quando percebeu como Liza estava meio triste com algo, disse que iria pegar algo para eles beberem.

Quando Leo voltou, seu sorriso havia mudado, estava malicioso agora, segurando aquele copo de ponche vermelho. Então ele a chamou para tomar um ar do lado de fora, apenas os dois, sozinhos. Ao ouvir isso Liza se animou e muito, e aceitou o convite logo as preças.

Lá fora, estava tudo escuro, o vento uivava e fazia muito frio, um cenário meio aterrorizante, mas Liza não se importava, pois estava com ele.

Até que chegou um momento que ele começou a agir de forma estranha, como no ano passado. Então ele disse:

- Liza o quanto você acha que me conhece ? –

- Eu sei tudo sobre você Leo, te conheço desde quando neasceu - ela deu risada e olhou para ele, mas este continuava sério, ela se assustou.

Ele deu um risada sarcástica, e disse:

- Sinto informar, mas a parte mais, como posso explicar, interessante da minha vida você não tem nem ideia, afinal eu sou um ótimo ator- e sorriu, mas não aquele sorriso esbelto da festa, mas sim algo mais assutador.

Ela deu um passo para trás, mas pensou que foi só um reflexo, e contiuou :

- Leo, o que é ? o que você pode esconder de mim ? - Ela não podia acreditar que ele não teve confiança nela para contar algo, ela contava absolutamente tudo da vida dela a ele, e Leo havia prometido fazer o mesmo, mas não era o que parecia.

Ele então olhou meio tristonho para baixo e disse: - Se voce soubesse a verdade nunca mais falaria comigo, não iria suportar isso Liz –

Ela se sentiu imensamente importante para ele nesse momento, então com um olhar acolhedor disse:

-Seja lá o que for, eu sempre vou estar com você-

- você promete ? –

- é claro. Juro pela minha vida. –

Então ele a pegou pela mão e a levou para um lugar distante de tudo, e de todo o barulho, mas foi tão rápido que ela ficou pasma, como um ser humano poderia se movimentar em tal velocidade. Espantada ele perguntou

- O que está acontecendo, por acaso estou sonhando ? –

- Infelizmente não, mas se fosse seria mais para um pesadelo –

- Leo no que voce se transformou ? – disse ela aterrorizade e com uma vontade imensa de sair dali correndo e gritando feito uma louca, mas não fez isso.

- Eu também não sabia acreditava no que era, até o dia em que eu me alimentei e vi as minhas prezas crescerem. Liz, eu sou um vampiro. –

- O que ? - Ela riu – Olha só pensei que voce tivesse parado com essas brincadeirinhas infatis de tentar assustar as pessoas com os 10 anos de idade, vampiros não existem Leo, eu deixei de acreditar nele, no papai noel, no coelinho da páscoa e vários outras tolices aos oito anos. –

- Tolice ? Minha vida acabou, agora você chama isso de tolice. Olha só o que o seu o monstro imaginário pode fazer então. – Irado ele avançou para cima dela suas presas apareceram imponentes, e ela tremeu de medo, ele a apertou em seus braços não deixando chance dela escapar, agora ele não eram mais quentes e conforaveis, eram completamente o oposto. Então ela sentiu aquelas duas pequenas navalhas perfurarem o seu pescoço, sentiu cada gota do seu sangue ser drenado, até cair morta no chão.

Quando a ira passou, ele se viu com o corpo da única pessoa a qual ainda amava morta nos braços, e dessa vez havia sido ele mesmo quem tinha feito tamanhha atrocidade, ele não suportou a dor e a culpa, ele ainda tinha sentimentos, afinal eles demoram mais do que um ano para serem apagados completamente. Apenas os muito fortes ficam.

Não aguentando mais aquela cena dolorosa, ele decide algo que acha que ja deveria ter feito a tempos, ele pegou um pedaço de tronco e o quebrou fazendo uma ponta afiada, e enfiou-a ele mesmo em seu peito, se matando por culpa pelo que fez.

(...)

Bruna estava louca atrás de Liza, ouviu rumores que ela havia saido com Leo. Ela não queria atrapalhar nada, pois pensava que os dois estavam tendo um encontro romântico, mas já havia se passado muito tempo, e já estava na hora de partir, então foi procura-lá; após quase uma hora atrás dela, ela viu de longe algo que parecia como vultos no chão.

Quando chegou mais perto quase morreu de tanto susto e caiu de joelhos no chão aos prantos, era o corpo de Liza e Leandro, os dois estavam mortos.

Naquele mesmo instante ligou pedindo ajuda, a festa acabou, e ela teve que voltar com o corpo sem vida e drenado de sangue da sua amiga em seu colo para que podesse entregar a familia dela.

(...)

Seus pais mal acreditaram quando viram a filha morta, ela deveria ter ficado em casa. Gritou a mãe aos prantos, mostrando uma dor assombrosa. Seu pai sem palavras, apenas abraçou a filha e se desmanchou em lágrimas.

Naquela noite, Liza foi a primeira e a última pessoa a qual Leo contou o seu maior segredo.